Mulheres otimistas vivem mais
Mulheres otimistas correm menos riscos de ter doenças cardíacas e vivem mais - de acordo com um estudo feito nos Estados Unidos, segundo nota da BBC. Uma pesquisa anterior, feita por especialistas holandeses, já havia concluído que o otimismo reduz o risco de problemas cardíacos em homens. Quase cem mil mulheres participaram do novo estudo, publicado na revista científica Circulation. A investigação concluiu que as pessimistas tendem a apresentar pressão mais alta e índices mais altos de colesterol.
Mesmo quando esses fatores foram levados em consideração - ou seja, comparando-se grupos de mulheres com pressão alta e altos índices de colesterol - a diferença de atitude alterou significativamente os riscos entre otimistas e não otimistas.
Há algum tempo PsiqWeb já havia publicado uma página sobre Bom Humor e Saúde onde é referida uma pesquisa de 2001 realizada por Danner, o qual estudou a autobiografia manuscritas de 180 freiras católicas e foi capaz de estabelecer uma associação fortemente estabelecida entre o índice emocional positivo (otimismo) e a longevidade. Foram considerados relatos de emoção positiva aqueles com maior quantidade de palavras ligadas a sentimentos agradáveis, tais como "felicidade", "amor", “alegria”, "generosidade" e "esperança".
Além de esse grupo ser em média de 6 a 10 anos mais longevo, as freiras positivas haviam chegado com mais saúde à velhice do que as que costumavam usar grande número expressões com significados negativos, do tipo "tristeza", "indecisão", “medo”, “pecado” e "vergonha". O grupo considerado com índice emocional positivo exibiu ainda, menor grau de demência senil
Agora, na nota da BBC, vê-se que as mulheres otimistas tiveram 9% menos chances de desenvolver problemas cardíacos e 14% menos chances de morrer por qualquer causa após oito anos de acompanhamento. Em comparação, mulheres cínicas, que cultivam sentimentos hostis ou não confiam nos outros, apresentaram 16%