Mulheres no afeganistão
Desde que tomou o Afeganistão, em 1997, o grupo islâmico Taliban tem imposto terríveis regras de restrição às mulheres - fechando escolas e hospitais, banindo as mulheres do mercado de trabalho e exigindo que se vistam com a "burca", vestimenta que as cobre dos pés à cabeça, inclusive o rosto. O fundamentalismo islâmico, em sua essência, olha para a mulher como um ser "subumano", feita apenas para os serviços escravos dentro de casa e a procriação.
Hoje, as mulheres são completamente privadas do direito à educação, ao trabalho, do direito de ir e vir, do direito à saúde, do direito ao recurso legal, do direito ao lazer, e do direito de ser humana.
2. QUAL A PARTICIPAÇÃO DA MULHER DO AFEGANISTÃO NA POLÍTICA?
Excluídas do mundo da política, as mulheres afegãs mal têm direito a votar nas eleições e em regiões do sul do Afeganistão a participação das mulheres chega a ser nula.
A Constituição aprovada no dia 4 de janeiro de 2004 assegura direitos e deveres iguais a todos os cidadãos do Afeganistão – homens e mulheres - e reserva 25% das cadeiras do Parlamento para elas. Às mulheres foram dados também os direitos de votar e disputar as eleições no país.
Ainda que o Parlamento conte com 64 deputadas, o que significa 24 por cento de representação, as delegadas mal gozam de permissão para se expressar nem se possuem o direito a intervir na redação e promulgação das leis.
3. CITE CURIOSIDADES RALACIONADAS ÀS MULHERES DESSE PAÍS.
1. É absolutamente proibido às mulheres qualquer tipo de trabalho fora de casa, incluindo professoras, médicas, enfermeiras, engenheiras, etc.
2. É proibido às mulheres andar nas ruas sem a companhia de um “nmahram” (pai, irmão ou marido).
3. É proibido falar com vendedores homens.
4. É proibido ser tratada por médicos homens, mesmo que em risco de vida.
5. É proibido o estudo em escolas, universidades ou qualquer outra instituição educacional.
6. É obrigatório