Não ao preconceito
Claudia Roberta Amorim Pereira
O Ensino a Distância, vem obtendo grande espaço em cursos de graduação e na vida acadêmica por todo o Brasil. Cresce o número de cidadãos que, de alguma forma, utilizam o serviço, porém algo que precisa diminuir é o preconceito e a discriminação em relação à EAD. Muitas empresas, concursos e conselhos de classe ainda julgam o ensino inferior em relação ao presencial.
Segundo Ronaldo Tori: “O preconceito contra a EAD (educação à distância) vem da cultura arraigada de que para haver uma boa educação é importante que todos estejam presentes. Existe um erro na definição desse conceito porque o que se faz numa educação virtual é tentar eliminar a distância. O que é essa sensação de presença? Existem alunos em um presencial que estão muito mais distantes do que no virtual.” Ao contrário do modelo tradicional de salas de aula, o que acaba importando em um curso à distância é realmente o conhecimento do aluno e não a freqüência.
No processo formativo da EAD o estudante encontra condições educativas para a qualificação técnica, ética e profissional com vistas à formação do sujeito, do profissional e do cidadão. Constitui-se num processo didático-pedagógico e sistêmico-organizacional no qual há uma intenção pedagógica na formação.
Mesmo com dificuldades a enfrentar, a educação a distância vai se firmando como uma certeza pedagógica e não apenas como uma alternativa ao ensino presencial e começa a trilhar um caminho próprio, a sair da sombra e a influenciar o ensino presencial.
Com o objetivo de ampliar a oferta e democratizar o acesso ao ensino superior, visto que o Brasil está entre os países com o índice de educação superior mais privatizada do planeta, verificou-se que a EAD poderia oferecer as condições necessárias para disseminar o ensino superior no Brasil, e por isto vem sendo alvo de várias regulamentações legais. São resoluções, portarias e