Mulher-macho: o fim da sujeição A cada ano cada vez mais, as mulheres vêm se sobressaindo, conquistaram sua independência financeira, profissional, política, sexual e ideológica. Pela primeira vez temos uma presidenta, no governo do nosso país, os índices do IBGE mostram que mais da metade da população brasileira são mulheres, apesar de tudo isso a mulher enfrenta uma série de dificuldades: a desigualdade salarial entre homens e mulheres, uma sociedade vinculada à costumes patriarcais e a violência. Nossa sociedade ainda segue um modelo patriarcal, determinando comportamentos para homens e mulheres, não é fruto de concepções recentes, foram transmitidos ao longo dos séculos, pela educação em família, relações sociais, nas escolas e mais recentemente pela mídia. Todos nós já escutamos frases como: ”Isso é coisa pra homem”; ”coisa de mulherzinha”; “Homem não chora”. Esse padrão, que vem se perpetuando a séculos, foi “determinado” pelas diferenças biológicas, que foram usadas para inferiorizar as mulheres. Desde a antiguidade o campo profissional era domínio masculino, os homens eram responsáveis pelo abastecimento do lar e proteção da família, já as mulheres eram responsáveis pelos filhos e a administração do lar. A entrada da mulher no mercado de trabalho foi um marco a emancipação feminina, porém junto veio a desigualdade salarial. Apesar de já ter se passado muito tempo, essa desigualdade ainda é um obstáculo a ser vencido, é direito da mulher receber a mesma quantia que um homem recebe pelo mesmo tipo de trabalho. A mulher ainda é tachada de sexo frágil, e carregará isso por muito tempo, porém as mulheres estão procurando mais autonomia, independência e busca profissional. O IBGE constatou que o grau de escolarização e ensino superior das mulheres vem aumentando, o aumento de número de mulheres responsáveis pela “chefia” dos domicílios. Portanto, em sua busca por liberdade as mulheres conquistaram o direito de votar