A real função e a participação das mulheres durante a história foram negligenciados por muitos historiadores. Elas eram apenas ‘’coadjuvantes’’ de um mundo completamente dominado pelos homens. Se formos analisar o período medieval, e o papel da mulher naquela época, essa dúvida pode continuar, pois além do silêncio que encontramos nas fontes escritas no livros, os textos que raramente relatavam os papéis e funções da mulher estão guardados (alguns podem até ter sido destruídos) nas igrejas, que tinham grande parte dessa história escrita em livros, só que esses livros não eram e nem são abertos ao público. A forma de salvação da figuram feminina veio derivada de três personagens femininos. Eva, a pecadora, Maria, o modelo de perfeição e santidade e Maria Madalena, a pecadora arrependida. Para os clérigos, as mulheres eram consideradas como uma parte viva do pecado, pois segundo eles, elas carregavam essa fama de mundana e pecadora por serem de descendência de Eva, mulher que foi a culpada pela queda do gênero humano. No começo da idade média, a maior preocupação que se tinha para as mulheres é de que elas deviam ser muito bem cuidadas e conservadas, preservando o maior tempo possível a sua virgindade. Outro fator que aconteceu no início da idade média foi de afastar os clérigos desses seres demoníacas que faziam apologia a tentação sexual, por isso, grande parte das autoridades da época via a mulher como portadora e disseminadora do mal. Isso às tornava más por natureza e atraídas pelos vícios. As mulheres eram consideradas a grande culpada pelos pecados dos homens, só não eram consideradas objetos de pecado quando ainda eram virgem, mãe ou esposas, ou ainda as que viviam no convento. Depois que a igreja institui o casamento no século XI, essa interpretação que se tinha sobre as mulheres foi mudando. A maternidade e o papel de boa esposa fizeram os homens começar a respeitá-las como mulheres. Com o casamento, as mulheres ficaram restritas somente ao