Mulher na atualidade
1 – INTRODUÇÃO
Gravidez não é doença, porém a mulher grávida sofre modificações bioquímicas que determinam essas e outras alterações. Em 99% dos casos, a placenta se localiza na parte superior do útero, de onde se descola logo depois do nascimento. Existem, no entanto, casos em que ela se desenvolve e fixa na parede inferior do útero, chegando, às vezes, a vedar o orifício por onde nasce o bebê. A placenta prévia, ou baixa, acontece uma vez em cada 200 gestações. Chegou-se à conclusão que esse tipo de complicação costuma surgir com maior freqüência em mulheres que já tiveram muitos filhos e também em gestações de gêmeos. Pode ocorrer também naquelas que tenham algum distúrbio uterino não tratado, que sofreram um aborto seguido de infecção ou cirurgias uterinas anteriores. Para saber qual das complicações está acontecendo, já que tanto a placenta prévia como o descolamento de placenta causam sangramentos, o obstetra dispõe de dois exames: o físico, através da palpação do abdômen e a ultra-sonografia, que permite uma confirmação do diagnóstico, ao transmitir numa pequena tela a imagem da placenta, captada por vibrações sonoras.
2 – PLACENTA
A placenta é uma estrutura discóide achatada que pesa cerca de 500g e origina-se do trofoblasto e dos tecidos maternos. O cório e as vilosidades são formadas a partir do trofoblasto, enquanto a decídua basal na qual se fixam as vilosidades provém do endométrio. O âmnio e cório fundidos estendem-se das margens da placenta para formar o saco cheio de líquido, que envolve o feto: esse saco rompe-se por ocasião do nascimento.
É um órgão acessório vital no processo de desenvolvimento do bebê no útero materno. Protege, alimenta e produz hormônios vitais para a gravidez. Mas a placenta é também responsável por alguns riscos que o feto corre antes de nascer: certos vírus e bactérias conseguem atravessá-la, ameaçando o desenvolvimento saudável do feto. Além disso, pode estar mal-localizada ou soltar-se antes do