A Representação Feminina ao longo da História - A mulher da Atualidade
A Mulher da Atualidade
As funções e padrões de comportamentos na vida social, pressupondo diante das expectativas entre os indivíduos, e dos indivíduos consigo mesmo, variam de acordo com diversos fatores, como classe social, posição no trabalho, grau de escolaridade, crença religiosa e, principalmente, segundo o sexo.
É possível que tenha se originado no Período Paleolítico uma teoria de explicação biológica da incapacidade racional e profissional da mulher em relação ao homem que possuía um físico favorecendo a caça, já estrutura da mulher era adequada para a criação dos filhos e coleta dos alimentos. Essa teoria revela que enquanto o homem tornava-se o único protagonista da História, a mulher era deixada em segundo plano.
Observa-se também que, quando houve a mudança no conceito do sujeito histórico no final do século XIX, a mulher começa a ter uma maior importância passando a ser estudada e construir uma memória exigindo um lugar na história, tal mudança resultou do próprio processo histórico. Dentre as diferentes civilizações existentes no mundo, a figura feminina esteve associada ao pecado e à perversão do homem ou integrada à ideia de fragilidade que a tornava dependente da figura masculina, originando assim adaptes de uma cultura machista e patriarca.
Com a Revolução Francesa, em 1789, o papel da mulher na sociedade começou a alterar-se. A exploração e limitação dos direitos marcaram essa participação feminina e aos poucos foram surgindo movimentos pela melhoria das condições de vida, de trabalho, a participação política, o fim da prostituição, o acesso à instrução e a igualdade de direitos entre os sexos. Ao longo dos anos vê-se a repercussão da mulher diante de sua participação na sociedade, principalmente após a década de 80, pois se destaca pela preponderância na inclusão das mulheres no mercado de trabalho, com isso possibilitou às mulheres maior participação no processo produtivo do país ocorrido