mulher de trinta anos resenha
664 palavras
3 páginas
O livro “A mulher de trinta anos” pode ser considerado uma visão profundamente sagaz da alma e da condição feminina, escrito por um dos autores mais importantes da literatura mundial o francês Honoré de Balzac, texto que deu origem a uma das mais famosas expressões de referência do universo feminino. O livro narra de forma clara e objetiva a situação de mulheres curvadas sob o peso de suas obrigações sociais e legais. O ponto de partida do gênero literário se dá no mês de abril de 1813, quando a vida da jovem Júlia encontra-se com a do seu futuro marido, o Coronel de cavalaria Napoleônica Victor d’Aiglemont, um jovem de 30 anos, alto, bem-feito, esbelto; cujos dotes físicos eram dignos de admiração. O pai da jovem sendo um homem sensato e sábio não vê em Victor as características e qualidades necessárias para fazer Júlia feliz, e prudentemente avisa a filha que Victor não é o homem dos sonhos que Júlia tanto idealiza “Júlia, eu preferia que você amasse um velho a vê-la amar o coronel. Ah!, se você pudesse adivinhar o que acontecerá daqui a dez anos, faria justiça à minha experiência. Conheço Victor: a sua alegria é sem espírito, alegria de caserna, não tem talento e é perdulário. É um desses homens que o céu criou para comer e digerir quatro refeições por dia, dormir, amar a primeira que lhe aparece e bater-se. Não compreende a vida.” (pág. 18) Mesmo sendo advertida em relação à infelicidade, Júlia acaba não acatando o conselho do pai, e depois de um ano do primeiro encontro com o jovem Victor, a mesma aparece casada com o soldado, agora conde Victor D’Aiglemon, e se mostra visivelmente arrependida de não ter estimado o conselho sensato do velho pai, que não apenas a orientou referente ao casamento como também a preveniu em relação à paixão idealizada que a mesma mantinha pelo jovem Victor D’Aiglemont. No primeiro capítulo do livro fica evidente a desventura que o casamento proporciona a jovem senhora Júlia D’Aiglemont, sendo que o autor Balzac, mostra de forma