Muitos Joões em Duas Mãos: uma lição que não tem fim não!
Então era um sábado e sem saber entrei numa classe diferente, tinha muita gente e tive uma aula na qual o professor nem sabe que acabou dando-a mim como também a milhões de pessoas, creio.
Era Clássicos que não entendo direito, pois não sou especialista em música, mas lá estava eu ‘viajando’ entre notas e tons, entre compassos e traços e aquele mestre encarnando ou encantando ou sei lá o que, vivenciado momentos mágicos.
Parece até perseguição, pois há tempos vi o mesmo tanto na TV, como na internet e me dou de cara com este tal professor que professa realidades sonhadas.
João Carlos Martins é o nome do professor.
A sala de aula era uma tela de TV do canal Cultura. Os alunos presentes e os invisíveis ausentes, creio que milhões submetidos todos a uma mesma magia, emoção e alguns até em plena transposição da realidade para algo místico.
O Maestro João Carlos Martins, que por si só como musicista e sua história como pessoa são lições dignas de méritos e deveriam ser objetos para estudantes desde as séries iniciais até nos cursos de doutos; pois além de músico clássico é popular, com perfil e mensagens para passar, que podemos crer ser muito mais importante que muitos cálculos matemáticos, físicos ou químicos.
Ah! Tem também as teorias psicossociais que merecem apreender com tal mestre paradigmas das relações mentais e metafísicas pois não é por mero acaso que ele age assim, ou por determinação pessoal ou porque nasceu em um berço esplêndido.
O mestre João Carlos Martins tem algo que somente algumas figuras humanas conseguem nos fazer aprender e apreender, e nos prende de forma subliminar.
Este teimoso humano tem algo, ou alguma similaridade com outras figuras que passaram pelo nosso século, como por exemplo: Luiz Gonzaga, Cora Coralina, Carlos Gomes, Ariano Suassuna, Vinicius de Morais, Tom Jobim, Joãozinho Trinta, Chico Xavier, Ayrton Senna, Elis Regina; entre tantos outros.
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