Mudança cultural nas organizações
Para se criar um ambiente de confiança e de cooperação, eliminar o medo às mudanças é necessário. O temor à mudança interfere significamente na capacidade do indivíduo de se comunicar.
Num processo de mudanças, há alguns temores que são mais comuns que os outros, pois existem aqueles que são intensificados em função do clima criado, pela inabilidade da direção em encaminhar o processo, ou outros motivos.
Para DIAS, entre os temores mais comuns no processo de mudança, considerados também como medo, são:
O medo de represálias: as pessoas agem com submissão exagerada, de atender qualquer pedido da chefia, mesmo em detrimento de outros;
O medo de falhar: está associado com o medo a represálias, com uma particularidade, na qual a pessoa teme em errar ou de assumir riscos. O medo de êxito: pessoas que apresentam característica de preferirem manter-se nas suas posições atuais por temerem assumir postos mais elevados mais que trazem insegurança de se tornarem alvos mais visíveis para a organização.
O medo de adaptar-se à mudança: é um dos temores mais comuns. Daí nasce a resistência a mudar e atitudes que vão ao encontro de manter as coisas como estão. As pessoas resistem às mudanças porque estão felizes com o que lhes parece familiar.
O medo da perda de prestígio, poder ou status: pessoas que detêm algum poder ou prestigio na organização se sentem ameaçados pelas alterações hierárquicas de poder que podem ocorrer na organização. Pois sabemos que toda mudança organizacional pode ocasionar alterações hierárquicas de poder da organização.
O medo de torna-se dispensável: ocorre com as pessoas que apresentam insegurança quanto ao que fazem, considerando sua rotina como um fator de estabilidade, não procurando inovar nos procedimentos rotineiros. Fazendo com que acreditem que as novas realidades possam tornar sua ocupação desnecessária e leva-las a ser dispensadas.
O medo da demissão: atrelada com o medo de se tornar dispensável, principalmente