organanizacoes que aprendem
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1 - Histórico da Introdução organizações que aprendemA importância conferida a aprendizagem no contexto da teoria das organizações não foi sempre tão grande quanto hoje em dia. Nas primeiras décadas do século XX, os gerentes seguindo a concepção taylorista, dividiam o trabalho em tarefas específicas e cada operário na linha de montagem, especializava-se em uma tarefa, não tendo uma visão global do processo de produtivo. A qualificação profissional acima de um certo nível era vista como prejudicial, dentro de um sistema em que os operários executavam tarefas mecanizadas e metódicas. Dessa forma, a mão-de-obra era treinada para executar as tarefas específicas que lhes eram designadas.
Nos anos 40, Georges Friedmann mostrava como a racionalização taylorista do trabalho prejudicava a aprendizagem nas organizações e como os indivíduos eram limitados por esse sistema no desenvolvimento de suas habilidades.
O modelo taylorista de organização do trabalho, com base na fragmentação de tarefas e no treinamento específico para a execução de movimentos padronizados, tinha como problemas a falta de visão do todo e a limitação do desenvolvimento das habilidades dos indivíduos . Esses efeitos só foram percebidos com o passar do tempo. A organização taylorista foi uma inovação importante, e está relacionada a um contexto histórico. Esse modelo foi seguido durante anos e ainda é utilizado em vários setores. Porém com o passar do tempo, perceberam-se diversos problemas no mesmo e propuseram-se aperfeiçoamentos e novas soluções. Passou-se a valorizar a aprendizagem e a autonomia como elementos importantes.
Durante muito tempo, o modelo taylorista era visto como o modelo mais desenvolvido e adequado às organizações. Predominava um modelo de gestão de pessoas que tinha como pressuposto o fato de que o controle estrito dos indivíduos por meios de regras e normas burocráticas, a fragmentação de tarefas e a padronização das atividades implicava necessariamente uma maior