Msa - analise do sistema de medição
Há muito tempo, as indústrias automobilísticas, ou pelo menos aquelas que fornecem seus produtos diretamente para as montadoras, pelejam ante os rigorosos requisitos das normas automotivas. No passado, as montadoras de cada país possuíam o seu próprio sistema de normalização, provocando nos seus sofridos fornecedores uma confusão organizacional sem comparação, já que, muitas vezes, uma única empresa podia ter suas atividades regidas por até cinco normas diferentes, cada uma com suas peculiaridades e, por que não dizer, excentricidades. Em 2000, essa mazela foi amenizada pela criação da TS 16949, norma que tem por princípio unir os requisitos automotivos em um único sistema de certificação. Baseada nos princípios da antiga QS 9000:1998 e ISO 90001:1994, a TS guardou significativas semelhanças com estas normas, constituindo-se simploriamente em uma QS 9000 enxertada por alguns requisitos provenientes das normas européias e japonesas. O ano de 2000 foi também o da revisão da ISO 9001, que passou de um modelo "quadrado" e retrógrado para um formato mais "redondo" e moderno, baseado nitidamente no ciclo PDCA. Para acompanhar essa evolução, a TS foi revisada em 2002 e, desde então, é a espinha dorsal das indústrias automotivas que buscam a certificação de seus sistemas de gestão. Mesmo muito diferente (mais do que apenas em formato) das normas que a originou, a TS guarda muitos dos seus conceitos, alguns dos quais foram, no passado, fonte de angústias e martírios para nós, implementadores e auditores de sistemas de gestão. Quem de nós nunca passou uma madrugada pré-auditoria analisando Cartas de Controle de Processo ou, quem sabe, dando uma última revisada em um processo de APQP? Fazíamos isso e ainda fazemos, pois embora não seja a conduta ideal, essa ainda é a última esperança de muitas empresas em busca de seus certificados. Um requisito em particular sempre foi motivo de discussões homéricas e seus reais benefícios são