Movimentos Migratórios
Mas o que se verifica ao longo da história é que predominam os fatores econômicos, como principal causa dos movimentos migratórios humanos. Nas áreas de repulsão populacional, observam-se crescente desemprego, subemprego e baixos salários; já nas áreas de atração populacional, vislumbram-se melhores perspectivas de emprego e salário e, portanto, melhores condições de vida. É o caso da emigração para os países desenvolvidos com destaque para os EUA, Canadá, Japão, Austrália e países da Europa Ocidental, o que faz com que esses países tenham um elevado número de imigrantes.
Os movimentos populacionais podem ser classificados em voluntário, quando o movimento é livre, espontâneo; forçado, como nos casos de escravidão, de perseguição étnica, religiosa, política ou alguma catástrofe natural; e controlado, quando o Estado controla numérica ou ideologicamente a entrada e saída de migrantes.
Sabemos que as melhorias imaginadas pelos migrantes muitas vezes não são alcançadas em sua plenitude e que novos problemas podem passar a fazer parte de seu cotidiano. Nem sempre eles são bem vindos aos lugares de destino e muitas vezes enfrentam a xenofobia do povo local, a discriminação e a marginalização, constituindo um grande contingente de cidadãos de segunda classe.
Segundo a ONU, mais de 200 milhões de pessoas residem fora de seu país de origem. Os países desenvolvidos abrigam 60% dos imigrantes do planeta e, portanto, 40% residem em países em desenvolvimento. A Europa é o maior receptor de imigrantes, seguido pela Ásia e a América do Norte. Por países, os EUA é o maior receptor de imigrantes. Em