Movimento sem atrito
O experimento “ Movimento sem Atrito “ teve como objetivo determinar a aceleração de um corpo sobre a ação de uma forca constante.
Com esta finalidade utilizou-se de um trilho de ar com unidade geradora de fluxo de ar, um carro e conjuntos de discos de massas distintas, além do cronômetro, ajustado à mesa.
A metodologia proposta consistia em cronometrar o movimento do carro pelo trilho, em intervalos de espaço ajustados por meio de sensores acoplados no equipamento. O movimento foi analisado com a mesa de fluxo de ar na horizontal (1), e em um plano inclinado(2). O carro foi exposto a forças externas por meio de um sistema de roldanas, e através dos pesos que foram acoplados ao carro, em diferentes análises.
2 REVISÃO TEÓRICA
2.1 CONCEITOS TEÓRICOS
De acordo com a 2ª Lei de Newton, sempre que se aplica uma força num corpo, esta pode provocar no corpo uma mudança de velocidade - uma aceleração. Assim, é possível relacionar a força exercida em determinado corpo, com a aceleração sofrida por este.
Ao analisarmos o movimento de uma partícula ao longo de uma reta, dizemos que esta partícula pode realizar tipos diferentes de movimento, com relação a uma referencial inerte: (1) Inercial, quando não há movimento relativo; (2) Movimento com velocidade constante; ou (3) Movimento acelerado.
O Movimento retilíneo uniforme (MRU) é descrito como um movimento de um móvel em relação a um referencial, movimento este ao longo de uma reta de forma uniforme, ou seja, com velocidade constante. Diz-se que o móvel percorreu distâncias iguais em intervalos de tempo iguais. No MRU a velocidade média assim como sua velocidade instantânea são iguais.
Diferentemente do MRU, o Movimento retilíneo uniformemente variado- também conhecido por MRUV, demonstra que a velocidade varia uniformemente em razão ao tempo. O Movimento retilíneo uniformemente variado (MRUV) pode ser definido como um movimento de um móvel em relação a um referencia ao longo de uma