movimento operario
O movimento operário foi a esperança, em um determinado momento da história, de libertar a sociedade da destruição capitalista.
Em meados do Século XIX, com a avançada industrialização da maioria dos países europeus, dos Estados unidos e do Japão, e com a consequente exploração dos trabalhadores, tornou-se possível à identificação dos operários e a unificação de suas lutas, fazendo com que o movimento operário assumisse um caráter internacional.
Pela primeira vez, foi vislumbrada a possibilidade do fim da opressão de classes, alcançando, com isso, a tão sonhada construção de uma sociedade de homens iguais e livres, pois o movimento operário apresentava-se com uma teoria revolucionária para este fim.
Todavia, nada aconteceu de repente, foram necessárias muitas lutas, com o derramamento de muito sangue dos trabalhadores, para que se chegasse nesse patamar de organização do movimento operário.
O começo da insatisfação dos trabalhadores industriais ocorreu em função da excessiva carga horária de trabalho, a exploração de mulheres e crianças na realização do trabalho industrial, o crescente número de acidentes de trabalhos, pois os operários cansados e mal alimentados ficavam mais expostos a esses acidentes, assim como as condições sub-humanas em que viviam, em relação à habitação, saúde e alimentação, originando, assim, o movimento operário, no qual os trabalhadores foram se posicionando contrários as condições de vida que o capitalismo estava lhe impondo.
As lutas dos trabalhadores, que inicialmente tinham como objetivo relações trabalhistas, como redução da carga horária e aumento de salário, foram ficando cada vez mais organizada, saindo do campo trabalhista.
Os únicos instrumentos que os trabalhadores possuíam para enfrentar os industriais eram as greves e as ações de quebra-quebra de máquinas e fábricas, pois os mesmos não tinham nenhum representante para falar por eles.
No entanto, essas ações eram muito poderosas, pois ocasionava