Movimento neo pré-hispânico
O século XIX na Ibero-américa foi marcado pelas independências das colônias e surgimento de novas nações. Na América, durante a segunda metade do século, O esgotamento das propostas classicistas (um movimento cultural que valoriza e resgata elementos artísticos da cultura clássica (greco-romana)). Foi cedendo terreno a um novo repertório eclético (com diversas formas/opiniões) de fontes históricas importadas dos países europeus, que incluíram variações regionais.
Dentro desse quadro não demoraria a implantação de um neo-estilo inspirado nas próprias raízes americanas, originando-se o chamado neo pré-hispânico. Esse movimento teve sua origem e maior importância no México, onde buscava exaltar as tradições indígenas (suas raízes).
Ampliou-se assim gama de materiais e cores com a possibilidade de serem utilizados na arquitetura, o que resultou num carregamento da decoração, que foi se formando com o fim de "reviver a genuína civilização nacional".
Com esse estilo, foram sendo construídos casas e monumentos que resgatavam as características indígenas, durante o final do século XVIII até o inicio do século XX. Em 1877, um dos principais exemplos de monumentos feito em homenagem a Cuauhtémoc (o último imperador Asteca), é inaugurado, os autores do foram o engenheiro Francisco M. Jiménez, na parte da arquitetura, enquanto encarregaram-se Miguel Noreña, Gabriel Guerra, Epitácio Calvo e Luis Paredes da parte escultórica. Esse projeto tinha o lema de "Verdade, Beleza e Utilidade", síntese ideológica que Justino Fernández (um historiador do século XX) afirmou que se tratava de "verdade histórica, beleza artística e utilidade moral”, que juntos comporiam o que se desejava que a arte fosse.