Movimento Negro
Os movimentos negros são uma série de movimentos realizados por pessoas que lutam contra os preconceitos e a escravidão. O movimento negro tem por objetivo combater a desigualdade e a segregação racial que ainda atinge o povo negro e resgatar a memória de um povo que batalhou por sua liberdade. A Declaração Universal dos Direitos Humanos, em seu primeiro artigo, diz que “Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos...”.
Por séculos da história do mundo, os negros não experimentaram esse direito.
A mobilização do povo negro se deu um ano após a abolição da escravatura, em 1888.
Antes disso, os movimentos eram clandestinos e tinham como principal objetivo libertar os negros, como as revoltas que aconteciam e a fuga para os quilombos. Eram negros que resistiam contra o racismo, a escravidão e a opressão que passavam. Apesar do ano da
Proclamação da República, em 1889, quando o Brasil se tornou soberano, o povo chegou ao poder, a democracia se estabeleceu, a situação dos negros não mudou, deu continuidade a marginalização deles.
Assim, podemos inferir que o Movimento Negro é a luta dos afrodescendentes para resolver os problemas da sociedade em que vivem – já que estão envoltos por preconceitos e discriminações raciais que os marginalizam no meio social, no mercado de trabalho, no sistema educacional e nos meios político e cultural.
As entidades eram de cunho assistencialista, recreativa e/ou cultural, e elas conseguiam agregar um número não desprezível de 'homens de cor', como se falava na época.
Alguns desses movimentos, conforme disse Henrique Cunha Júnior, tiveram como base de formação “determinadas classes de trabalhadores negros, tais como: portuários, ferroviários e ensacadores, constituindo uma espécie de entidade sindical”.
Contra o racismo
O maior desafio do Movimento Negro no Brasil é acabar com o preconceito racial.
Essa luta não vem de hoje. O movimento começou a ganhar força na década de 1930, com a
Frente