movimento negro
Primeira fase (1889-1937)
Segunda fase (1945-1964)
Terceira fase (1978-2000)
As três fases desses movimentos apresentam como ponto de partida a luta pelos direitos dos negros, diferenciando-se apenas no enfoque dado aos temas e na organização das pessoas participantes dos grupos.
“Os movimentos negros são para resgatar a memória de um povo que batalhou por sua liberdade. A Declaração Universal dos Direitos Humanos, em seu primeiro artigo, diz que “Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos...”. Por séculos da história do mundo, os negros não experimentaram esse direito.”
Primeira fase do Movimento Negro organizado na República (1889-1937): da Primeira República ao Estado Novo A mobilização do povo negro se deu um ano após a abolição da escravatura, em 1888. Aliás, no mesmo ano da Proclamação da República, em 1889. O Brasil se tornou soberano, o povo chegou ao poder, a democracia se estabeleceu, mas a situação dos negros não mudou, deu continuidade a prática da marginalização deles. A partir dessa rejeição da sociedade, criaram-se novos movimentos de mobilização racial dos negros, tais como: Clube 13 de maio dos Homens Pretos, Sociedade União Cívica dos Homens de Cor. Integrava, também, a mais antiga das manifestações: o Clube 28 de setembro, de 1897. Havia associações formadas estritamente por mulheres negras, como a Sociedade Brinco das Princesas (1925), em São Paulo, e a Sociedade de Socorros Mútuos Princesa do Sul (1908), em Pelotas. Simultaneamente, apareceu o que se denomina imprensa negra: jornais publicados por negros e elaborados para tratar de suas questões. Para um dos principais dirigentes negros da época, José Correia Leite, “a comunidade negra tinha necessidade de uma imprensa alternativa”, que transmitisse “informações que não se obtinha em outra parte”. Esses veículos de