MOVIMENTO IND GENA NO PERU
INDÍGENA NO PERU
• No dia 05 de maio de 2009, houve um confronto entre policiais e indígenas, que deixou pelo menos 50 mortos.
• Dois meses depois, o governo peruano de
Alan Garcia teve de engolir a derrota.
• O primeiro ministro do país, Yehude
Simon, reuniu-se com lideranças indígenas e assinou um documento em que anulou os nove decretos rechaçados pelos indígenas da Amazônia peruana.
• Eles afirmam que as leis legalizam a exploração de suas terras pelas transnacionais, preparando a região para o Tratado de Livre Comércio com os
Estados Unidos.
• No dia seguinte, Simon encaminhou ao
Congresso Nacional uma proposta de anulação e anunciou sua renúncia.
• Daysi Zapata, a nova presidente da
Associação Interétnica de
Desenvolvimento da Selva Peruana qualificou que “tardia” a decisão e reiterou a desconfiança em relação ao governo.
Dizendo:
“ Os povos já estão cansados de promessas, queremos ver realidades.”
“Tantas vidas tinham de ser perdidas para que o governo se desse conta de que as leis eram ruins?”
PROTESTOS
• O movimento cresceu ainda mais após o confronto do dia 05. Os indígenas mantiveram as ações e ganharam mais apoio, tanto de entidades indígenas, como urbanas, além da sociedade.
• Em Lima, uma passeata reuniu 30 mil pessoas no dia 11. Foram realizados novos bloqueios de rodovias a até a tomada de um aeroporto, na cidade andina de Andahuaylas, além de novas greves em cidades amazônicas. SUSPENSÃO
• Cinco dias antes da reunião com o primeiro-ministro, o Congresso havia votado a suspensão temporária dos decretos por 90 dias, o que foi visto por alguns como uma tentativa de manobra.
• Durante 5 horas, governistas e oposição, esta última encabeçada pelo Partido
Nacionalista trocaram acusações.
• Os primeiros acusaram os nacionalistas de “manipular os indígenas”, de
“promover a violência” e “desestabilizar a democracia”; a oposição afirmou que o atual governo ignora os direitos dos povos originários em favorecimento das transnacionais e