Movimento Direito e Economia no Brasil
Apesar da relação conflituosa, permeada de anedotas, que se observa entre economistas e juristas pode-se perceber que uma área é imprescindível à outra. Essa relação entre Direito e Economia não é nova, pois desde o século XVIII a observamos com os economistas clássicos, principalmente Adam Smith. Após um período de distanciamento o movimento Direito e Economia começou a ganhar força nos Estados Unidos, o que ocorreu na década de 1960, tendo a Universidade de Chicago como grande alavanca desse movimento. Além de Estados Unidos, Canadá e Europa, esse movimento encontrou recepção em diversos países, em especial Alemanha, Itália, Holanda e Portugal. Também na Ásia, Oceania e América Latina a sua influência se faz sentir. Aqui na América Latina, países como Argentina, México, Peru e Brasil também se aderiram ao movimento de Direito e Economia.
No Brasil percebemos esse movimento em cursos de graduações, pós-graduações de diversas universidades e centros de estudos, em associações e órgãos públicos, mostrando como tão necessária é a atuação dele.
A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) lançou estudos de forma pioneira reconhecendo o potencial de aplicação dos fundamentos de Direito e Economia ao sistema jurídico brasileiro, em especial no campo da responsabilidade civil. Também na mesma Universidade foram lançados os primeiros cursos de especialização de direito e economia (2007), houve simpósios, tese de doutorado e a criação de uma disciplina desse movimento no curso de pós – graduação em Direito, logo após a criação de uma disciplina de Direito e Economia no curso de economia.
A Universidade de São Paulo (USP) também foi de grande importância para o desenvolvimento dessa nova área de estudos, visto que desenvolveu projeto de pesquisas unindo a Faculdade de Direito e a Faculdade de Economia promovendo obras de grande valia para o movimento. E a USP assim como a UFRGS oferece