movimento contra cultural
No EUA, na década de 60, surgiu um movimento que criticava essa padronização e contestava o caráter social e cultural da sociedade, chamado de movimento contracultura.
Os beatniks são considerados os pioneiros dessa contracultura, e influenciou diretamente o movimento hippie.
Os jovens foram os principais representantes desses movimentos, e promoviam revoluções pelo modo de se vestirem. Suas roupas e penteados tornavam-se símbolos desse universo paralelo que eles elaboraram para romper com os modismos capitalistas das elites.
Os festivais de Rock, o consumo de drogas e a postura underground afirmavam a identidade desses jovens que por meio da música e das artes mostravam suas posições e alternativas de vida.
O festival de Woodtock, ocorrido nos EUA, em 1969, teve como ideologia "Paz e Amor" e foi símbolo da sociedade hippie e da contracultura.
No Brasil, esses movimentos chegaram, dando início ao movimento da "Tropicalia" que contava com músicos como Gilberto Gil e Caetano Veloso.
No cinema, com o cineasta Glauber Rocha, as ideias se concretizavam por meio do "Cinema Novo" em que filmes criticavam a pobreza e as desigualdades no Brasil.
Essas ideologias inspiraram artistas que viriam mais tarde, como Raul Seixas que gritou "Viva a Sociedade Alternativa" símbolo de uma anarquia, empolgando surgimentos de bandas de rock and roll a partir da década de 80. Assim, outros hinos foram cantados por bandas brasileiras que tocavam músicas, cujos temas eram a desigualdade social e a política, bandas como Legião Urbana, Paralamas do Sucesso, Titãs, etc.
As principais características foram: alimentação saudável, liberdade sexual e amorosa, anticonsumismo e anti-alienação, luta por paz e fim da repressão, a