Movimentação de materiais
Até algum tempo atrás o mercado não exigia grande flexibilidade das indústrias na manufatura de seus produtos, pois o cliente não era tão exigente e normalmente comprava aquilo que lhe era disponibilizado no mercado pelas indústrias, tanto regionais como nacionais. Atualmente, com a globalização e a abertura do mercado aos produtos importados, o consumidor procura produtos diferenciados e personalizados, obrigando as indústrias a serem bastante flexíveis no seu processo produtivo, oferecendo grande variedade de cores, tamanhos e formas de produtos. O objetivo é disponibilizar produtos e serviços que além de atender o cliente o satisfaçam suas necessidades. Para que possam ter essa flexibilidade exigida pelo mercado atual, um volume bastante grande de materiais é movimentado, tornando-se essencial a utilização de eficientes sistemas de movimentação.
2. MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS
Segundo J. R. Tony Arnold (1999), mover e armazenar matéria-prima, componentes e produtos acabados acrescenta custo, mas não valor, pois exige mão de obra para armazenar, encontrar e entregar os itens, exige manutenção e atualização de registros, exige arranjo físico adequado. Para que ocorra o processo produtivo é necessário que pelo menos uma das partes envolvidas no processo, homem, máquina ou material, sofra algum tipo de movimentação. Na maioria dos casos o material é o elemento que se movimenta no decorrer do processo produtivo. Em casos especiais são as máquinas que se deslocam até o local, executando as operações necessárias, como por exemplo, na construção civil, na construção de navios ou de aviões. O estudo da movimentação de materiais visa fornecer conhecimentos que permitam a seleção de equipamentos funcionais, que sejam operacional e economicamente adequados para a atividade desenvolvida pela indústria. A economia que se pode obter de um sistema racional de movimentação, depende, em grande parte, do domínio