Motores e correntes
Saber apenas calcular o fluxo magnético não resolve nossos problemas de indução, pois para que esta exista, é necessário que haja variação no fluxo magnético.
Sabendo que o fluxo magnético é calculado por:
Como a equação nos mostra, o fluxo depende de três grandezas, B, A, e θ. Portanto, para que Φ varie é necessário que pelo menos uma das três grandezas varie, como veremos a seguir. Variação do fluxo devido à variação do vetor indução magnética Imagine um tubo capaz de conduzir em seu interior as linhas de indução geradas por um imã, por exemplo. Se em um ponto do tubo houver uma redução na área de sua secção transversal, todas as linhas que passavam por uma área A terão de passar por uma área A', menor que a anterior. A única forma de todas as linhas de indução passarem, ou seja, de se manter o fluxo, por esta área menor é se o vetor indução aumentar, o que nos leva a concluir que as linhas de indução devem estar mais próximas entre si nas partes onde a área é menor. Como as secções transversais no tubo citadas são paralelas entre si, esta afirmação pode ser expressa por:
Então, se pensarmos em um imã qualquer, este terá campo magnético mais intenso nas proximidades de seus pólos, já que as linhas de indução são mais concentradas nestes pontos. Portanto, uma forma de fazer com que Φ varie é aproximar ou afastar a superfície da fonte magnética, variando Variação do fluxo devido à variação da área Outra maneira utilizada para se variar Φ é utilizando um campo magnético uniforme e uma superfície de área A.
Como o campo magnético uniforme é bem delimitado, é possível variar o fluxo de indução magnética movimentando-se a superfície perpendicularmente ao campo, entre a parte sob e fora de sua influência. Desta forma, a área efetiva por onde há fluxo magnético varia. Variação do fluxo devido à variação do ângulo θ Além das duas formas citadas acima, ainda é possível variar Φ fazendo com que varie o ângulo