Motores hidraulicos
A concorrência e a competitividade entre as empresas exigem a melhoria contínua dos processos e, consequentemente, o aumento da qualidade dos produtos e serviços. Neste contexto, a utilização do Controle Estatístico do Processo (CEP) é uma alternativa eficiente que permite conhecer o processo, interpretá-lo, identificar ações de melhoria para mantê-lo estável e analisar a capacidade do mesmo. Em outras palavras, esta metodologia tem por objetivo detectar e facilitar a identificação de problemas para reduzir a variabilidade dos processos.
Segundo Montgomery (2004), os gráficos de controle são as ferramentas fundamentais para o monitoramento do processo, examinando a variabilidade dos dados ao longo do tempo. Estes gráficos foram elaborados por Shewhart, em 1924, marcando o início formal do controle estatístico da qualidade e, atualmente são utilizados com sucesso para o monitoramento do desempenho dos mais diversos processos industriais.
O uso dos gráficos de controle de Shewhart, também chamadas de gráficos de controle tradicionais, se destacam pela sua simplicidade e facilidade de elaboração, pois permitem um ajuste contínuo, além de oferecerem uma visão gráfica do processo ao longo do tempo (ALVES et al, 2003). Entretanto, são visíveis algumas limitações desta ferramenta, já que se deve assumir que os dados são identicamente distribuídos e independentes entre si.
De acordo com Pedrini (2009), estas suposições podem não ser satisfeitas quando há alterações no ajuste das variáveis de controle do processo, pois nesse caso, ocorre uma alteração na média e variabilidade dos dados, sendo necessário um gráfico de controle para cada ajuste. Este fato pode não ser possível devido ao baixo número de amostras a serem analisadas para cada ajuste. Nesses casos, a característica de qualidade de um produto ou processo é melhor representada pelo seu relacionamento com as variáveis de controle do processo (JACOBI et al., 2002; SHU et al., 2004).
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