Motor
Assim ao colocarmos um rotor metálico no eixo da estrutura montada, o mesmo se orientara de acordo com o campo girante, induzido pela corrente, e essa por sua vez ira gerar um campo magnético, a força do mesmo irá mover este rotor, e assim teremos um MIM - Motor de Indução Magnética.
Como nosso motor tem suas bobinas e todo seu sistema aberto, ou seja, seu conjunto bobinado não tem proximidade com o rotor, como o dos motores usuais, poderá assim se notar também a influência das perdas causadas pela dispersão de fluxo, essas notadas apenas visualmente quando aproximarmos os eixos magnéticos e assim possivelmente iremos verificar o aumento do torque aplicado ao rotor, pois o mesmo irá atingir sua velocidade assíncrona mais rapidamente.
O que faz girar o rotor do motor elétrico?
O rotor do motor precisa de um torque para iniciar o seu giro. Este torque (momento) normalmente é produzido por forças magnéticas desenvolvidas entre os pólos magnéticos do rotor e aqueles do estator. Forças de atração ou de repulsão, desenvolvidas entre estator e rotor, 'puxam' ou 'empurram' os pólos móveis do rotor, produzindo torques, que fazem o rotor girar mais e mais rapidamente, até que os atritos ou cargas ligadas ao eixo reduzam o torque resultante ao valor 'zero'. Após esse ponto, o rotor passa a girar com velocidade angular constante. Tanto os rotores como o estator do motor devem ser 'magnéticos', pois são essas forças entre pólos que produzem o torque necessário para fazer o rotor girar.
Todavia, mesmo que ímãs permanentes sejam frequentemente usados, principalmente em pequenos motores, pelo menos alguns dos 'ímãs' de um motor devem ser 'eletroímãs'.
Um motor não pode funcionar se for construído exclusivamente com ímãs permanentes!
Isso é fácil de perceber, pois, não só não haverá o torque