Motobomba
O roteiro apresentado a seguir é para ser usado no caso de haver necessidade de recalque no sistema de captação de água para atender a demanda da bacia estudada. Trata-se de um roteiro simplificado, que deve ser utilizado apenas no âmbito do TIM I. Detalhes de dimensionamento serão vistos em outras disciplinas do curso de Engenharia Civil.
1. Definir a vazão de bombeamento (Q) com base no consumo médio per capita, na população de saturação e no valor do coeficiente do dia de maior consumo (k1) utilizando a equação 3.1 (página 18) do termo de referência.
2. Definir o número de bombas necessárias (no mínimo 2, sendo uma de reserva)
3. Definir o diâmetro da tubulação de sucção com base na Tabela 1, obtida da NBR 12214 (Projeto de sistema de bombeamento de águapara abastecimento público): escolher o diâmetro e verificar se a velocidade resultante não supera o valor mostrado na Tabela 1. Considerar também que a velocidade mínima na sucção seja de 0,30 m/s.
Tabela 1 – Velocidade máxima de sucção
Diâmetro nominal (mm)
50
75
100
150
200
250
300
400
Velocidade (m/s)
0,70
0,80
0,90
1,00
1,10
1,20
1,40
1,50
4. Adotar para a tubulação de recalque o diâmetro comercial imediatamente inferior ao da tubulação de sucção.
5. Calcular a perda de carga na adutora (hf) desprezando perdas de carga localizadas. Utilizar a equação de Hazen-Williams, equação (1). (1) em que: hf: perda de carga (m), L: comprimento da tubulação (m), Q: vazão (m3/s), C: coeficiente que depende do tipo de material da tubulação (considerar C=130 para tubulação de ferro fundido), D: diâmetro da tubulação (m)
6. Calcular a altura manométrica (Hman=Hg+hf), sendo Hg a altura geométrica e hf o valor calculado no item 5.
7. Determinar o rendimento da bomba centrífuga com base na Tabela 2.
Tabela 2 – Rendimento de bombas centrífugas em função da vazão de recalque
Q (L/s)
5
7,5
10
15
20
25
30
40
50
100
200
B
0,52