Motivos que levaram a guerra do Paraguai
Versão tradicional ou positivista: Composta basicamente, de relatos militares e diplomáticos, que surgiram logo após a guerra, e perdurou até fins da década de 1950. Revestida de forte cunho patriótico, Factual por excelência, e que constrói figuras heroicas da nação, e de vilões do lado inimigo.
Versão Revisionista: Versões que surgem no bojo da crítica marxista às ditaduras militares sul-americanas (Uns dos precursores desta versão foi o historiador Leon Pomer, e no Brasil o jornalista Julio José Chiavenato). Versão que, sobretudo, baseia-se numa certa prosperidade e autonomia econômica do estado paraguaio, que assim, ameaçava os interesses econômicos Inglês na região. Nesta versão, os países da aliança foram coagidos e financiados em uma guerra contra o Paraguai. Assim eliminando a concorrência comercial no cone sul e desmantelando o sistema social e político paraguaio que contrastava com os interesses capitalistas.
Versão neo-revisionista: Versão do conflito que surge no final da década de 1980. Esta versão, sobre tudo, critica a versão revisionista sobre uma a influencia do imperialismo inglês em uma guerra contra o Paraguai, fomentando participação inglesa no processo de um início desenvolvimento deste país, e que se mostrava avesso ao conflito. Também contesta a visão de um estado paraguaio desenvolvido, autônomo e próspero, que ao contrario disso, se baseava quase totalmente em uma economia agraria, de um campesinato paupérrimo o qual o seu trabalho era explorado pelo estado com o pagamento de impostos pelo uso da terra.
*Esta versão é considerada por estudiosos sobre a guerra, a mais fiável, por diversos fatores que favorecem a pesquisa no período em que esta versão surgiu (EX: término das ditaduras militares na América do Sul, e inovações nos processos metodológicos da pesquisa histórica)
Porem, em algumas obras desta versão, há um