Motivação

1. CONCEITO DE MOTIVAÇÃO

Motivação é um dos temas mais estudados na atualidade dentro do contexto das organizações. Sua relevância para a sociedade depende dos fins aos quais a empresa se faz presente no mercado. Ou, seja, é necessário entender quais necessidades a organização vai atender e se seus funcionários sentem-se realmente motivados a ponto de oferecer uma prestação de serviço de qualidade satisfatório. Na visão de Gil (2001, p.202), “a motivação é a força que estimula as pessoas a agir”. No seu entendimento, acreditava-se que no passado essa força era determinada principalmente pela ação de outras pessoas, como pais, professores ou chefes. Mas, hoje se sabe que a motivação tem sempre origem numa necessidade. Assim, todos possuem motivações próprias geradas por necessidades distintas e não se pode, a rigor, afirmar que uma pessoa seja capaz de motivar outra. Conforme Robbins (2002, p. 151), “motivação é o resultado da interação do individuo com a situação”. Sendo assim, obviamente as pessoas diferem quanto às suas tendências motivacionais. Para o autor, a motivação pode, portanto, ser compreendida como o processo responsável pela intensidade, direção e persistência dos esforços de uma pessoa para o alcance de uma determinada meta. Para o autor, interesse refere-se a quanto esforço a pessoa despende. Ou seja, é aquilo que ela mais gasta, quando o assunto é motivação. Porém, tal intensidade precisa ser conduzida em uma direção que beneficie a organização. Por fim, a persistência está ligada o quanto de tempo uma pessoa consegue manter seu esforço. Os indivíduos motivados se mantêm na realização da tarefa até que seus objetivos sejam atingidos. Então, dar importância a ação, transformando-se em um verdadeiro gerador de forças dentro de um grupo com o qual se convive, visando conseguir que os resultados apareçam rápido, é o comportamento mais frequente daqueles que se sentem motivados pelo desafio de conseguir que situações novas e desafiantes