Motivação
Motivação é uma força que nos estimula à ação. Antes da Revolução Industrial a motivação tinha forma de medo, punição - física financeira ou social (Steers e Poter apud Casado 2002). A punição era uma maneira de motivar os funcionários, podendo ser de forma psicológica como também sob restrição financeira.
A partir do século XVIII, com a Revolução Industrial, a produção em massa tornou-se o foco das indústrias, os procedimentos deveriam ser aperfeiçoados para obterem a otimização dos lucros. No Taylorismo, o método de racionalizar a produção para economizar tempo modificou o incentivo à motivação do colaborador, a punição foi substituída pela remuneração.
A administração científica de Taylor passa a defender o uso de formas de controle sobre os subordinados e, no ambiente que antes era da punição, surgiu uma nova crença de que o dinheiro seria a principal forma de incentivar o trabalhador a produzir. Se a preocupação de antes era descobrir o que se deveria promover para motivar as pessoas, nos dias contemporâneos o discurso organizacional sobre motivação caminha para o vértice do prazer na execução das tarefas, excluindo a suposição de que o trabalho seja algo desagradável, retira-se do trabalhador ou mau ou bom desempenho e eficiência coloca-se a responsabilidade ao supervisor. (CASADO, 2002, p.249-250)
A remuneração sozinha não foi suficiente para motivar os trabalhadores por muito tempo, pois apesar de receberem uma boa gratificação perceberam que a sua própria segurança no trabalho estava em risco quando o número deles era reduzido e ainda precisavam atender a produtividade em alta escala.
Com isso passaram a reconhecer o valor do empregado e a buscar a satisfação das suas necessidades sociais. A motivação humana tornou-se um instrumento da área de Recursos Humanos. Contudo, atualmente, ela passou a ter uma suma importância na estratégia das organizações. É um desafio para a gestão organizacional, o ser humano precisa de algo que o estimule