Motivação
Partes: 1, 2, 3
As necessidades humanas, as chamadas forças impulsionadoras, determinam a motivação. A influência dessas necessidades varia de pessoa para pessoa e geram comportamentos diferenciados. Uma mesma pessoa pode apresentar variações de suas necessidades e valores no decorrer do tempo.
A motivação caracteriza-se por não ser transferível de uma pessoa para outra, ou seja, uma pessoa altamente motivada não consegue contagiar os que estão ao seu redor, de forma automática. Isso ocorre porque o que leva uma pessoa a agir de uma determinada forma não necessariamente tenha o mesmo valor, a mesma importância para outra pessoa, daí o que motiva um indivíduo não ter o mesmo efeito em outro indivíduo, ou se surte algum efeito muito provavelmente não será na mesma intensidade.
Para Bergamini (1994) a motivação nasce das necessidades humanas e não das coisas que satisfazem essas necessidades. Entende, portanto, que ninguém pode jamais motivar ninguém, pois não se tem condições de colocar necessidades em quem quer que seja.
2.1.1 Antecedentes Históricos
Com o objetivo de analisar a evolução do estudo da motivação procurou-se buscar o pensamento de vários teóricos, dentro das diversas teorias administrativas e que abordassem o tema em questão.
2.1.1.1 Administração Científica
O mundo é uma sociedade composta por organizações e nelas ocorre a produção de bens ou a prestação de serviços. O que é produzido ou o serviço prestado ocorre a partir da combinação do trabalho das pessoas e dos recursos não humanos. As pessoas são os elementos chaves, essenciais em todo o processo produtivo e a maneira como se comportam, o que sentem, seus desejos, necessidades têm grande interferência em todo esse processo.
O homem nem sempre foi visto desta forma, os teóricos defensores da administração científica tinham uma visão do homem como "homo economicus", enfatizando que o fator gerador de motivação era a busca do lucro,