China
Em 1949, Mao Tsé-tung liderou a revolução popular que finalizou o velho rótulo chinês de “quintal do mundo” que acompanhava a China desde o século XIX. A guerra civil se alastrava e, entre 1945 e 1947, os comunistas instalam um governo provisório. A opressão de potências imperialistas em pleno território chinês chegou ao fim graças à atuação do Partido Comunista Chinês, aliada a força do sentimento nacional criando uma via socialista independente que se desmembrou do bloco monolítico soviético e futuramente até rivalizaria com o mesmo. Os fundamentos marxistas apontavam que a revolução se faria baseada no operariado urbano (como na URSS); na China, entretanto, a revolução se fez em bases rurais, camponesas, firmando assim a singularidade política do movimento.
Com a derrota do partido Kuomintang em 1949, seus líderes fugiram para a ilha de Formosa onde ali fundaram a cidade de Taiwan. À frente do governo da República Popular da China, agora um país comunista, ficou Mao-Tsé-Tung, líder que foi responsável por verdadeira revolução no modo de vida chinês. Oriundo de família de trabalhadores rurais, Mao Tsé-Tung teve de abandonar a escola aos treze anos para dedicar-se integralmente ao trabalho. Mais tarde, alistou-se no exército nacionalista, onde serviu durante meio ano. Ao deixar a casa dos pais ingressa na escola de Hunan, onde aprende literatura, história e filosofia. Tempos depois, muda-se para Pequim em 1919, onde inicia seus estudos universitários em Filosofia e Pedagogia, posteriormente trabalha na Biblioteca Universitária, lá conhece Chen Tu Hsiu e Li Ta Chao fundadores do Partido Comunista Chinês. Na biblioteca teve acesso a inúmeras obras que contribuiriam para sua mentalidade de esquerda. Em 1921, Mao Tsé-tung participa da fundação do PCC (Partido Comunista Chinês), chegando à presidência do partido em 1945. Em 1939 casa-se com Chiang Ching, uma artista de Xangai.
Com ideal esquerdista, Mao, ao chegar ao poder, define como