O desfio é a competitividade
A China como crescente potência industrial, com o aperfeiçoamento dos seus produtos, e preços cada vez mais baixos, tem preocupado todo o mundo. O Brasil só não está numa situação mais complicada, por ser o principal fornecedor de commodities agrícolas e minerais para a própria China. Se beneficiando, do aumento nos preços internacionais de commodities desde 2002.
Com o crescimento de consumo de commodities e a falta de investimentos e infra-estrutura, e por não ter outros produtos comercializáveis com o exterior, há uma valorização real da taxa de câmbio, devido à alta de preços de exportação de commodities.
Com o crescimento de exportação de commodities, o governo passa a investir mais neste mercado. Com isso a indústria perde sua força, por perder investimento do governo, e ter que continuar desembolsando valores altíssimos para pagar as taxas tributárias e com o crescimento acelerado da indústria da China, só vem piorar a situação.
Outra questão importante e o fato de estar sendo usado o valor tributário pago pelas empresas, para estar controlando a divida pública, ao invés de investir na produtividade do país, ou na infra-estrutura de transportes, sufocando assim o setor privado.
O fato das concessões dos aeroportos pode ser uma coisa boa, pois atrai recursos da gestão privada onde o setor público não tem a eficiência e disponibilidade para atuar.
Sobre a crise que começou nos EUA por causa da hipotecas e se espalhou pela Europa, temos por trás, dois empecilhos centrais: a baixa competitividade dos países