MOTIVAÇÃO: MITOS, CRENÇAS E MAL-ENTENDIDOS
PARTE 1
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Cada ser humano é tão diferente e singular que é impossível estabelecer uma só regra para explicar o fenômeno da motivação. Portanto, a autora propõe a revisão de certos princípios que regem algumas crenças populares tais como o ditado: "faça aos outros aquilo que você gostaria que lhe fizessem". Ela propõe então, outra máxima: "faça aos outros aquilo que eles gostariam que você lhes faça", propondo a ideia de que cada individuo é ímpar e, portanto, nem sempre é motivado pelos mesmas coisas.
Ainda segundo a autora, existem pessoas que se motivam com um novo desafio e por serem motivadas dessa maneira, tendem a pensar que todos se sentirão motivados pela mesma situação. A autora cita outros tipos de personalidade humana que carregam em si outros de agentes intrínsecos motivadores. Desse ponto de vista, a autora diz que todas as teorias da motivação foram formuladas levando em conta uma certa parcela da população que foi catalogada apenas como "estatística" e que não explicam de maneira particular como cada pessoa é motivada, afirmando que qualquer teoria sobre motivação que tente se estabelecer como "irrefutável" traz em si mesma o seu próprio engano, já que nenhuma teoria que se relaciona ao comportamento humano contém todas as verdades sobre o que motiva as pessoas individualmente pois este tema é fonte de inesgotável pesquisa. Até aqui, se tem a ideia de que em meio a tantas teorias se cumpre a profecia do Chacrinha, o velho guerreiro, que dizia: "Eu vim para confundir e não para explicar". Parece que o universo das teorias motivacionais se tornou uma grande torre de babel, onde cada qual tem sua própria linguagem e quase ninguém se entende. Então, apareceram grupos com pensamentos tão antagônicos que uns propuseram "esquecer"