Morte: um estudo antropológico e psicológico do morrer.
Crianças e adolescente convivem com isso todos os dias e ao mesmo tempo em que tentamos alivia-los disso, temos o aumento de casos de AIDS e de câncer em crianças e adolescentes, que tem que aprender a conviver com doença, sem a possibilidade de brincar, de formar sua identidade, de conviver em uma comunidade escolar e das relações amorosas, internados em hospitais por longos períodos, convivendo com a perspectiva da morte todos os dias.
Ainda que essas mortes estejam nos cercando encontramos dificuldades para falar sobre ela. Pais que não sabem se falam ou não sobre a morte de um parente, médicos que tem que dar a noticia e se vê de mãos atadas sem saber como começara contar o porquê do tratamento não estar funcionando. A razão para isso é basicamente psicológica e cultural: a morte é um assunto tabu. Temos a sensação, mesmo que somente subconsciente de que estamos mais perto dela. Muitos acreditam que falar sobre a morte a atrairá, chamará mais para perto. Por isso optam por simplesmente não falar.
Há uma visão cultural sobre a morte que “conhecemos” hoje e por isso vai ser apresentado um breve passeio pela historia.
Voltando alguns anos no passado, historiadores perceberam que os homens de Neanderthal já se preocupavam com os seus mortos: “Não somente o homem de Neanderthal enterra seus mortos, mas às vezes os reúne (gruta das crianças, perto de Menton)” Morin (1997). Morin (1997) ainda relata que, na pré-história, os povos Mustierenses enterravam seus mortos com pedras sobre seus corpos, principalmente na cabeça, para proteger dos animais e para impedir que voltassem ao mundo dos vivos.
Para os Hindus a