Resenha do livro mundialização do capital
O autor faz conclusões?
Ao longo do livro o autor é bem conceitual preocupando-se em esclarecer inicialmente possíveis termos ambíguos e carregados de ideologia, para que estes não causem a confusão do leitor ao longo da obra. Em vista disso o autor expressa suas conclusões implicitamente, abordando com um caráter mais critico o tema tratado no respectivo capitulo, como no caso em que cita o quadro atual das relações entre os países; ao abordar este contexto ele deixa transparecer sua reflexão ao dizer que o lugar ocupado por uma dada nação nas relações comerciais contemporâneas nada mais são do que o resultado histórico no qual, sempre houve a divisão mundial das nações dominantes agindo e sufocando as nações dominadas, isso desde os tempos coloniais.
Ainda sobre o avanço do autor em sua obra, percebemos que ele introduz novas discussões, tentando seguir um processo cronológico desde o nascimento de uma multinacional até o rumo por ela tomado (voltado ao financeiro), fazendo breves abordagens pessoais do tema, tratado no capitulo, em questão, como ao relacionar o desenvolvimento do capital ao desenvolvimento das empresas que se ramificam e formam grandes corporações mundiais.
Outros exemplos evidentes de conclusões breves do autor se dão nos capítulos 5, 7 e 9 da obra, nos quais trata da concorrência existente entre essas empresas, citando vantagens e desvantagens associadas ao tamanho das empresas em questão, chamando a atenção, por exemplo, à vantagem das empresas americanas em relação as demais, que, no entanto, podem ser combatidas através da união de pequenas e médias empresas.
Outro ponto para o qual chama a atenção é a instabilidade do sistema econômico vigente, vulnerável pelas mudanças tecnológicas em ritmo acelerado, defendendo-as como um fator determinante nos enlaces entre as empresas e, portanto, à dinamização do sistema. Já no capitulo 9, temos o autor tratando sobre a divisão internacional do trabalho, caracterizada por