mortalidade empresarial
Este trabalho tem o propósito de discutir a mortalidade empresarial, e analisar os fatores que propiciam sua longevidade, a caminho da imortalidade. É o que pode ser chamado da busca da “Teoria da gestão da imortalidade empresarial”. Consiste de um estudo exploratório, e pretende ser o início de uma linha de pesquisa sobre a imortalidade empresarial, onde serão avaliados casos específicos de organizações seculares no Brasil e no exterior que têm se destacado por sua força, longevidade, capacidade de adaptação e evolução ao longo das crises históricas do país e do mundo. Para isto, partiu-se de uma revisão bibliográfica sobre a visão sistêmica (ou holística) das empresas modernas, e procurou-se discutir sua relação com o índice de mortalidade empresarial. A seguir procurou-se contextualizar a alta taxa de mortalidade empresarial das empresas brasileiras (algo que não é muito diferente da maioria dos países capitalistas), para depois questionar-se os fatores críticos que permitem às empresas caminharem em busca de sua imortalidade. A seguir exemplificou-se com casos de sucesso. Finalmente, na conclusão, efetuou-se uma análise da conjuntura econômica brasileira e traçou-se paralelos com seus efeitos sobre a imortalidade das empresas.
Introdução
O desejo de perpetuação repousa no imaginário do ser humano. A vida eterna e a imortalidade da alma vêm se constituindo num mistério, e ao mesmo tempo numa hipótese que muitos vêm tentando de algum modo comprovar. A ciência e a religião têm buscado respostas para o impasse, mas aparentemente não há demonstrações e definitivas do que ocorre após cessarem de vez as funções vitais do corpo humano.
Visão Sistêmica das Organizações
Para entender os processos de criação e morte da empresa é necessária uma abordagem sistêmica. Isto tanto é verdade no sentido de enxergarmos a sua dinâmica como como entidade agregadora de partes, quanto nas suas interações com o meio na qual está imersa. A compreensão de organizações