Morgenthau, h. j. a política entre as nações. brasília: editora da universidade de brasília, 2003. cap. i e ii. p. 3-45.

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” FACULDADE DE Ciências Humanas e Sociais

Discente: Luan Augusto Longo RA: 4104311 Docente: Prof. Dr. Samuel Alves Soares Disciplina: Teoria das Relações Internacionais I

RESUMO DA OBRA “A POLÍTICA ENTRE AS NAÇÕES”

FRANCA 2012

Hans J. Morgenthau nasceu em 1904, na Alemanha, e morreu em 1979, foi um cientista político norte-americano. Lecionou na Universidade de Chicago e no Centro de PósGraduação na Universidade da Cidade de Nova York. É o autor da obra Política entre as Nações, base dos fundamentos da política exterior norte-americana, e um clássico da reflexão sobre a natureza e o progresso da política internacional considerado um dos principais textos para quem estuda esse assunto, como o curso Relações Internacionais. O objetivo de Morgenthau é apresentar uma teoria realista sobre a política internacional, essa teoria deve ser estudada sob o prisma da lógica de forma empírica e com uma finalidade social e política. As teorias são impostas a testes empíricos e teóricos, para que seja fundamentada a sua função para a sociedade. Em sua obra Morgenthau procura entender, explorando ao máximo os ideais realistas, a maneira como os Estados se relacionam, apresentando uma teoria sobre a política internacional, com base de que a política é governada por leis objetivas que tem seus fundamentos na natureza humana. O autor não se aprofunda nas consequências que a natureza humana causou na formação do sistema interestatal, ele aparenta não crer que o valor da moral existe verdadeiramente. Segundo o autor a ascensão ao poder e o conflito generalizado caracteriza o campo das relações interestatais. A tese de Morgenthau é de que o único instrumento de manutenção da paz é o equilíbrio de poderes, para sustentar sua tese o autor argumenta que as relações entre os Estados é dinâmica, pois há uma constante luta pelo poder mesmo quando os Estados mantém uma relação pacífica. Outro argumento é de que a natureza