Morfossintaxe
No decorrer da humanidade as línguas foram sofrendo transformações em cada nível estrutural que é definido como os vocábulos, fonologia, morfologia e sintaxe. São mudanças decorrentes de um processo evolutivo da humanidade, que o individuo tenta estabelecer determinadas relações em suas diversidades lingüísticas. Entretanto não se pode avaliar a importância dos pressupostos estruturalista e gerativista para a morfossintaxe, se não tiver um entendimento unitário de suas teorias explicativas no que tange a língua. Ao analisar a dimensão social ou coletiva da língua o estruturalismo representou grandes mudanças na metodologia das ciências humanas, incorporando a estruturação da linguagem ao próprio modo de ser pensante. Dentro de um contexto histórico os estudos lingüísticos foram desenvolvidos em uma visão diacrônica, estudada desde a sua evolução até o comparativo entre as diversas línguas existentes no mundo a fim de encontrar semelhanças e relações entre elas, definindo a aquisição. Saussure considerou prioritário o estudo sincrônico (que constitui os alicerces do estruturalismo) permitindo revelar a estrutura essencial da língua, e enfatiza que “a língua é um sistema em que todas as partes podem e deve ser consideradas em sua solidariedade sincrônica”. È um estudo que preocupa com as leis que direcionam a geração do significado. Por sua vez explica que sua teoria pode ser analisada da seguinte forma, a língua como aspecto social da linguagem e a fala como aspecto individual da linguagem. Daí a dicotomia Langue (língua) e Parole (Fala), através da qual se diferencia língua de fala, dando preferência ao estudo da langue, considerada comum para todos os membros de uma comunidade. Outro aspecto é a prioridade da fala sobre a escrita, diferente das gramáticas normativas. Como também o estabelecimento da dicotomia paradigma x sintagma, analisando as estruturas em