Morfossintaxe
Desta feita, a morfossintaxe nada mais é do que a análise morfológica e sintática, realizada simultaneamente. Mas para que sua compreensão seja efetivada de forma plausível, faz-se necessário entender, antes de tudo, que a análise morfológica diz respeito às dez classes gramaticais; e a análise sintática faz referência às funções desempenhadas por uma dada palavra, estando ela inserida num contexto oracional.
Assim, colocando em prática tudo o que dissemos, analisemos o exemplo em questão, levando em consideração ambas as análises:
Os alunos foram vencedores.
Morfologicamente, temos:
Os – artigo definido (plural) alunos – substantivo foram – verbo ser (flexionado no pretérito perfeito do modo indicativo) vencedores – neste contexto representa um adjetivo, mas pode também atuar como substantivo.
Sintaticamente, concluímos que:
Os alunos – sujeito simples foram vencedores – predicado nominal, em função do verbo de ligação vencedores – predicativo do sujeito
É preciso, pois, estabelecer a diferença entre classe e função para entender como se processa a morfossintaxe, pois uma palavra pode transitar entre uma posição e outra.
Ao nos depararmos com ambas (Morfologia e Sintaxe), sabemos que se relacionam às subdivisões conferidas pela gramática, e mais: que uma corresponde às classes gramaticais e a outra se refere às distintas posições ocupadas por uma mesma palavra em se tratando de um dado contexto linguístico.