morfologia vegetal
CESNORS - FREDERICO WESTPHALEN
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA FLORESTAL
DISCIPLINA DE MORFOLOGIA VEGETAL
APOSTILA DE PRÁTICAS DE
MORFOLOGIA VEGETAL
PROF. ADRIANA SALAMONI
2009
PRÁTICA 1 – INTRODUÇÃO:
1. PREPARANDO O MATERIAL BOTÂNICO:
O estudo interno das estruturas dos vegetais é feito observando-se os cortes finos de tecido vegetal em microscópio óptico. Portanto, lembre-se que são necessários cuidados redobrados com este equipamento para sua conservação.
Quanto ao material vegetal, normalmente utiliza-se o material vegetal coletado a fresco, com a possibilidade de utilização de material herborizado após sua hidratação. Para a conservação do material vegetal são utilizadas soluções fixadoras, que promovem a morte das células e sua preservação estrutural em estado próximo do material fresco. As principais substâncias fixadoras são formol, o álcool, iodo, bicromato de potássio e os ácidos: acético, pícrico, crômico e ósmico. A escolha do uso de soluções depende dos objetivos do trabalho a ser realizado. Atenção para evitar o contato das soluções fixadoras com a pele, pois a maioria das substâncias citadas é tóxica.
Para que a luz possa atravessar o tecido a ser estudado, os cortes feitos devem ser suficientemente finos e transparentes. Utiliza-se regularmente o micrótomo para obtenção de cortes finos, mas para realização dos cortes neste equipamento, o material vegetal deve estar devidamente desidratado e incluído em um suporte (mais comum: parafina). Podemos também realizar cortes à mão livre, com auxilio de uma lâmina de barbear e um suporte (isopor, pecíolo de embaúba, medula do caule de sabugueiro). O corte deve ser imediatamente transferido para um recipiente contendo água destilada. Os cortes realizados devem ser o mais finos possível, possibilitando a observação das estruturas vegetais.
Tipos de secções: em anatomia vegetal são observadas estruturas vegetais através de secções
delgadas