Moradores de Rua e a vulnerabilidade social
A psicologia social surgiu no século XX como uma área de atuação da Psicologia e surgiu no ramo da psicologia, segundo Rodrigues (1986) para designar o estudo científico da influência recíproca entre as pessoas (interação social) e do processo cognitivo gerado por essa interação (pensamento social).
De acordo com Gergen (2008), a psicologia social, diferentemente das ciências naturais, lida com fatos instáveis, que são as interações entre as pessoas. O conhecimento dessa área não pode ser acumulado pois ele geralmente não transcende seus limites históricos.
A Psicologia Social se caracteriza pela pluralidade e multiplicidade de abordagens teóricas adotadas. Sendo assim, não seria ingênuo afirmar que “toda psicologia é social” (LANE, p. 10, 2001).
Primeiramente a psicologia social adotou uma análise molar, priorizando os processos socioculturais, com o indivíduo integrado nesse sistema. Com o passar do tempo foi se tornando mais individualista, adotando uma análise mais molecular, analisando o indivíduo a partir de sua própria história de vida.
A partir das visões molares e moleculares dois autores (House, 1977; Stephan & Stephan, 1985) defendiam a divisão da psicologia social em dois grupos: A Psicologia Social Psicológica e a Psicologia Social Sociológica. Sendo a psicológica com maior ênfase ao indivíduo e a sociológica com maior ênfase a sociedade.
Recentemente, uma nova vertente foi criada, a Psicologia Social Crítica (Álvaro & Garrido, 2006). Vertente a qual se mistura o Socioconstrutivismo, a Psicologia Construtivista, a Psicologia Marxista, o pós modernismo, o feminismo, entre outros.
Esta nova perspectiva adota uma postura mais crítica em relação às instituições, organizações e práticas da sociedade contemporânea, se opondo às opressões e explorações da sociedade atual.
Na América do Norte, a Psicologia Social Psicológica tem uma tendência predominante. Na Europa, a predominância está na Psicologia