Montesquieu
Montesquieu trata as leis, em seu livro, como um processo de relações necessárias. Antes de existir uma sociedade, existiam as leis naturais ( paz, busca de comida,...), e vai colocando o exemplo das divindades em que diz que tem suas leis como a natureza tem suas leis e os homens também tem suas leis; elas nada mais são do que relações existente em diferentes seres.
Ele também diz que o homem em estado de natureza se sente fraco, com uma timidez extrema. Neste estado todos se sentem inferiores, no limite, cada um se sente igual aos outros. Não se procuraria, então, atacar, e a paz seria a primeira lei natural. Aqui possui uma crítica a Hobbes e o seu pensamento de que “O homem é o lobo do homem.” O que inicialmente seria para afastar acaba aproximando. Porém essa lei positiva desaparece quando o homem se encontra em estado de guerra, e cada indivíduo vai sentido a sua força e estes reunidos tenta trazer vantagens para suas sociedades contra outras sociedades e assim surge o estado de guerra, e com isso surge o estabelecimento de leis entre os homens, e que surge o direito das Gentes (leis relacionadas com esses povos que um mantém para com os outros). Existe também leis na relação dos que governam e dos que são governados, o Direito político, e as que existem nas relações entre todos os cidadãos; O direito civil.
O autor conclui o primeiro livro falando que as leis de um país devem ser conforme as suas particularidades de clima, extensão territorial e qualidade de solo, o estilo de vida e de emprego do local e também aspectos religiosos e de formação do local.
O livro segundo
Para o autor existem somente três espécies de governo em seu entendimento que é a republica, a monarquia e o despotismo, e faz a conceituação das três. A república é um tipo de governo que é formada pelo povo (que chama de democracia) que tem poder soberano em decidir as principais questões que os aflige. No entanto dentro da republica pode haver somente algumas