monotrilho Poços de Caldas

Monotrilho

‘’Razões não faltam, e a mais elementar é a poluição visual. Interfere no que Poços têm de mais bonito, que é a paisagem natural em casamento com seus edifícios históricos. Se da Urca olho a Estação Ferroviária, lá está ele. Se subir a serra e fotografar a cidade lá embaixo, "quem" está na foto? Quando sento no Café Concerto, lá está ele. Passeio de teleférico? Idem. Mesmo da janela do meu apartamento tenho visão para o concreto de sua estrutura. Criei até uma expressão: "onipresente inútil": está em todo lugar, mas não serve para nada. ’’
‘’Quinta-feira, na segunda audiência pública sobre orçamento municipal 2010, questionou as autoridades presentes sobre o assunto e duas respostas me surpreenderam: "o monotrilho não pode ser demolido, pois, não teríamos onde colocar o material". Com toda a tecnologia que há disponível, não consigo pensar nisso como problema. A outra colocação foi que "há estudos para transformar a estrutura em uma espécie de pista de Cooper ou caminhadas". Estou só reproduzindo o que eu e mais umas 20 pessoas ouviram -"projeto" tão incrível quanto desnecessário, fosse verdade. ’’
Rubens Caruso Jr. (Editor do Viva Poços! desde maio de 2008)

Jornal da Mantiqueira – 28/04/2009
Repórter Luciene Cunha

Poços de Caldas, MG – A concessão e a exploração do monotrilho foram dadas em 1981 pelo então prefeito Ronaldo Junqueira, com aprovação da Câmara Municipal. Segundo a Lei 3.119, a empresa tem 50 anos para explorar o equipamento, ou seja, ainda faltam 22 anos para que o empreendimento possa integrar o patrimônio público.
Mas, passados 28 anos de concessão o monotrilho nunca funcionou de fato e agora a empresa responsável pelo sistema pretende colocá-lo em funcionamento até o final deste ano (2009).
A informação foi dada pelo prefeito Paulo César Silva (PPS), que se reuniu com os responsáveis pela empresa que detém o direito de concessão, a Ferreira & Sarti. “Durante minha campanha eleitoral o