Monotrilho de Sao Paulo
Resumo
Este trabalho trata do assunto acerca do projeto da prefeitura de São Paulo de implementação da linha de monotrilho na rede de transporte público da cidade, bem como o processo de licitação, o projeto da obra e expectativas após a conclusão do projeto e seus aspectos gerais.
1 INTRODUÇÃO
Com o crescimento acelerado da Zona Leste de São Paulo, a prefeitura necessitou investir em alguma solução afim de desafogar o transito e atender a demanda por transporte público na região. Por isso, em 2005, o projeto Fura Fila, que ligaria a cidade Tiradentes ao Parque Dom Pedro II através de um corredor de ônibus começou a ser implementado. Porém, em 2009, a prefeitura decidiu substituir o projeto de um corredor de ônibus por um sistema de monotrilhos, com parte dele subsidiado pelo Estado. Algumas das questões que influenciaram a escolha desse sistema foram o baixo custo em relação ao metrô convencional e ao curto tempo de implementação do projeto.
2 IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA
Pela certa urgência para o inicio das obras, o governo adotou uma manobra, que foi posteriormente questionada pelo Tribunal de Contas do estado, que suspendeu
a licitação do monotrilho que seria no dia 22/12/2009. O governo paulista utilizou-se de uma licitação datada do ano de 1992, que previa a construção de uma linha de metrô entre a Vila Prudente e o Oratório. Para que a manobra desse certo, o governo alegou que essa obra seria uma ampliação dessa prevista pelo edital.
O projeto do monotrilho também sofreu lobby por parte da Simefre, sindicato que reúne as industrias de materiais e equipamentos ferroviária, que não apoia o projeto já que os trens não seriam produzidos no Brasil. O argumento utilizado pela
Simefre foi o de não haver um projeto base, inviabilizando qualquer estimativa de custos e isso ir contra a Lei das Licitações (Lei 8.666/93).
Em setembro de 2012, o presidente da Companhia do Metropolitano, Peter
Walker,