Monoteísmo e o Politeísmo grego em Nietzche
Luiz Augusto Torres Wanderley Casado
André Matheus
Professor Ricardo Pinho – Filosofia – Direito MD1
Resenha
Monoteísmo e o Politeísmo grego em Nietzche
Friedrich Nietzsche foi um influente filósofo alemão que viveu no século XIV, cujas obras até hoje impactam as sociedades devido ao seu cunho ateísta e depreciador acerca da religião. Sabendo disso, porque Nietzsche faz uma critica positiva em relação ao politeísmo?
Nietzsche considera a religião como uma instituição criada para limitar a vida das pessoas (particularmente o cristianismo e o budismo), afirmando que ela ameniza a consciência da morte nos indivíduos, com uma ideia de um pós-vida. Assim, as pessoas se privariam do hoje, para obter o amanha, que não existiria. A religião seria apenas uma instituição que visa conter os seres humanos, tornando suas vidas limitadas.
O politeísmo para Nietzsche seria uma das formas de afirmação da vida, pois a crença em vários deuses não determinaria um único prisma de consideração da mesma, deixando clara a multiplicidade de formas em que a vida pode ser vista, pois na Grécia um deus não negava outro, eles coexistiam, e isso era liberdade. Além disso, os deuses estavam submetidos as tentações humanas, valorizando assim os prazeres da vida, o erotismo, o cultivo do corpo, etc.
Assim, o monoteísmo aparece na sociedade moderna como o contrario do politeísmo, pois de um lado tem-se a moralização da vida com castigos e recompensas, assim como o desprezo da sensualidade, a castidade e o pecado. Do outro, tem-se a estética da existência, alem da valorização dos prazeres da vida, do erotismo, da sensualidade, e do cultivo do corpo.
Referencias
PERRUSI, Martha Solange. O lugar da pluralidade de deuses em oposição ao monoteísmo a partir de Nietzsche. Disponível em: . Acesso em: 01 jun. 2013