Monologo Interior
Disciplina: Literatura Brasileira III
Curso: Letras
Monólogo interior e fluxo de consciência constantes no romance “Veias e Vinhos” do Escritor goiano Miguel Jorge.
Goiânia
2015
Monólogo interior e fluxo de consciência Em ‘Veias e Vinhos’ é perceptível o constante uso de duas técnicas bastante empregadas nas obras modernas; o fluxo de consciência e o monólogo interior. O fluxo de consciência é basicamente os fatos psíquicos, o drama que cada personagem tem dentro de sua consciência, é o famoso flashback. A técnica do monólogo interior na narrativa é definida como o uso da fala de uma personagem com a finalidade de introduzir o leitor diretamente na vida dessa personagem, sem intervenção do autor para explicar ou comentar os fatos.
O monólogo vem de forma direta e clara com apresentação dos pensamentos e sentimentos das personagens. Ele apresenta maiores artifícios mentais e sentimentais. Através desses processos mentais sucedem sondagens internas da mente que resulta num fluxo continuado de pensamentos demonstrados numa linguagem cada vez mais delicada em integrações coerentes, sendo assim, o monólogo interior passa-se para um fluxo de consciência. O romance usa do fluxo de consciência, expresso no monólogo interior direto em alguns trechos e indireto em outros, principalmente na fala da personagem Ana, imprime maior poder de convicção e um impacto inesquecível das lembranças do assassinato e as meditações que vão passando pela mente de Ana que dominam não só sua consciência, mas também a do leitor.
Sim, ela devia estar muito preocupada para se levantar, ainda assustada, e vir com muito jeito pelo corredor, entrar em nosso quarto, aproximar sua cabeça das nossas, beijar a testa de um por um, com carinho, agradecendo a Deus por tudo ter sido um pesadelo, nada mais. Fazia-lhe bem ficar alguns minutos