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Desta forma, direcionando-se ao seu próprio eu ou à platéia, ele realiza uma catarse emocional, exteriorizando seus pensamentos e sentimentos, sem para isso ser necessário se voltar para um ser definido.
Segundo alguns pesquisadores, o monólogo ainda assim é uma forma de diálogo, pois o protagonista, em sua fala, pressupõe um outro, seja ele mesmo, quando então ele se dissocia em duas personas, o eu e o interlocutor, ou o público a quem ele se dirige.
Há no monólogo um foco na vida interior do personagem, pois este revolve no palco seus pensamentos mais íntimos, ele se desnuda psicologicamente diante da platéia, e muitas vezes transmite a sensação de ser pessoas diferentes. Isto porque as questões existenciais desdobradas através do monólogo são universais, não inerentes a uma única pessoa.
Este tipo de discurso está presente igualmente nos desenhos animados, no cinema, na poesia escrita na forma de pensamentos ou falas de um individuo, nas óperas – sob a forma de árias ou trechos cantados -, nos romances do século XX, ou em programas de entretenimento.
Normalmente a literatura registra dois padrões de monólogos teatrais. O Monólogo Exterior ocorre quando o personagem se dirige a um indivíduo ausente do palco ou para o público presente no teatro. O Monólogo Interior se desenrola quando o protagonista se reporta a si mesmo. Este último gênero é mais interiorizado e se tornou popular como