Monografia análise textual
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As escolas clássica, comportamental e- quantitativa do pensamento administrativo preocuparam-se com a influência direta dos administradores nas organizações. São exemplos: a prescrição do número de subordinados que os administradores deveriam ter; a importância de melhorar o ambiente de trabalho e como utilizar o computador para facilitar a tomada de decisões. O excesso de preocupação com o fato de os assuntos internos da organização terem levado o administrador a subestimar o ambiente externo. Isso não seria tão danoso se as mudanças no contexto universal não fossem tão velozes a ponto de exigir adequações internas das empresas.
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A análise das organizações interagindo com o ambiente externo foi iniciada pela escola estruturalista. Com a influência das abordagens dos sistemas abertos, deu-se maior ênfase ao estudo do ambiente externo na busca da legitimidade e eficácia das organizações (Stoner, 1985).
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Desse modo, qualquer que seja a orientação administrativa não se pode deixar de considerar o ambiente externo, imprescindível à conquista da eficácia da organização, dentro de um processo de abordagem contingencial, além da abordagem de sistemas já referida, que consideram o ambiente total em que uma organização atua. Tanto a contingencial quanto a sistêmica enfatizam a dinâmica organizacional em que predomina a vontade dos administradores de dominar, controlar, neutralizar as ações oriundas do ambiente externo, procurando adequar-se às mudanças que nele ocorrem sucessivamente. (Stoner, 1985).
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A principal razão de o ambiente externo fazer parte da organização é o fato de nenhuma empresa sobreviver por si só. Entre outras justificativas está a de Hall(1984), para quem o ambiente da organização é um fator crucial para se compreender o que