MONO 27 05
1.1 A Educação Especial
Ao percorrermos o contexto histórico da educação especial é possível evidenciar que a mesma iniciou-se como atendimento educacional especializado em substituição ao ensino comum, esse atendimento obteve variadas compreensões, terminologias e modalidades, assim esse fator contribuiu para a criação de instituições especializadas, ou seja, escolas especiais e classes especiais. Enfim, em 1854 no Brasil o marco inicial do atendimento às pessoas com deficiência surge com o Imperial Instituto dos Meninos Cegos, atualmente Instituto Benjamin Constant e em 1857 com Instituto dos Surdos Mudos, atualmente o Instituto Nacional da Educação dos Surdos, no Rio de Janeiro.
Segundo Mazzotta (2005, p.15)
A defesa da cidadania e do direito à educação das pessoas com deficiência é atitude muito recente em nossa sociedade. Manifestando-se através de medidas isoladas, de indivíduos ou grupos, a conquista e o reconhecimento de alguns direitos dos portadores de deficiência podem ser identificados como elementos integrantes de políticas sociais, a partir de meados deste século.
Por volta de 1926 fundou-se o Instituto Pestalozzi, instituição especializada no atendimento às pessoas com deficiência mental; em 1954, é fundada a primeira Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais, em 1945, surge o primeiro atendimento educacional especializado às pessoas com super dotação na Sociedade Pestalozzi, por Helena Antipoff.
Em 1961, é sancionada a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional–LDBEN, Lei nº 4.024/61, a Lei trata sobre o direito dos “excepcionais” à educação, preferencialmente dentro do sistema geral de ensino.
De acordo com a Lei nº 4.024/61, (1961, Art, 88/89) trata da Educação de Excepcionais, da seguinte forma:
Art. 88. A educação de excepcionais, deve, no que fôr possível, enquadrar-se no sistema geral de educação, a fim de integrá-los na comunidade. Art. 89. Tôda iniciativa privada considerada eficiente