Monarquias
Monarquia absoluta ou absolutista, segundo a definição clássica, é a forma de governo onde o Monarca ou Rei exerce o poder absoluto, sem o uso dos preceitos constitucionais. Tem como principal característica a inexistência da divisão dos três poderes, que se concentram nas mãos de uma só pessoa.
Esse tipo de governo foi muito comum até o século XVII, atingindo meados do Século XIX. Atualmente ainda existem monarquias absolutas, apesar de mais atenuadas e com um pouco mais de distribuição do poder.
Um exemplo de Estado que teve monarquia absoluta foi a Inglaterra, que adaptou essa forma de governo até à criação da sua Constituição, por volta de 1750. Atualmente, é uma Monarquia Constitucional. De fato, a grande maioria das nações europeias, nos seus primórdios, teve um estreito relacionamento com o absolutismo. A Áustria, por exemplo, já foi absolutista. Do lado asiático, temos como exemplos absolutistas o antigo Império Otomano, onde a Turquia exercia o poder absoluto na região.
Monarquia Limitada
O sistema da monarquia limitada pelas ordens, defendido por São Tomás, equivale ao regime misto, à mistura de monarquia, aristocracia e democracia. Alguns qualificam-na como monarquia estamental. Erasmo, na Institutio Principis Christiani falava numa monarquia limitada, controlada e temperada pela aristocracia e pela democracia onde os diversos elementos de equilibram uns aos outros. Era a perspectiva de Cícero e de São Tomás, algo que vai retomado por Montesquieu, Constant e Tocqueville. Foi consagrada pela teorização política renascentista, constituindo um modelo híbrido, pelo que as qualificações que o mesmo tem recebido rondam também o contraditório. Para uns, teria havido uma absolutismo com limites, um absolutismo temperado pelos teólogos, uma visão teológica do poder. Como dizia Tierno Galván era um absolutismo tradicional de remota base popular y eticidad plena. Um absolutismo moderado, ainda não totalmente liberto das